AO
INVÉS DE SUSPENDER IMEDIATAMENTE OS PAGAMENTOS, O PREFEITO PODERIA TER
ESCOLHIDO UM CAMINHO QUE O LEVASSE A IDENTIFICAR AS POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA
CONCESSÃO DESTAS VANTAGENS
Um ato, um tanto quanto questionável e
preocupante. Possivelmente será recorrido na justiça pelos prejudicados. Mas, o
que nos preocupa é o fato de que, o comportamento do prefeito é um retrocesso com
relação à estabilização da democracia no Brasil.
A idade da democracia no Brasil é de pouco
menos de 23 anos, considerando 1988 como o nascimento dela, através da
promulgação da última Constituição Federal. Ou seja, a maioria de nossos pais,
viveu sobre regimes de ditaduras com uma constituição imposta pelo governo.
Muitos deles podem até achar o ato de Almirinho como a coisa mais comum,
corajosa, bonita e correta. Podemos até entender o que se passa na cabeça destas pessoas com maior tempo de vivência na ditadura do que em um regime democrático. Mas não deve ser tolerado.
A idade da democracia no Nordeste é menos
ainda, principalmente quando se trata de município do interior da Bahia, cuja
população tem baixa escolaridade. Nessa região, deve ter a idade de uma criança que ainda
engatinha. O Decreto nº 41/2013 pode ser comparado com um esbarrão na criança
que começara a engatinhar.
O fato é que, o direito que as pessoas
tiveram de continuar recebendo a gratificação dos cargos que ocupavam pelo um
período 10 anos ou mais, se sustenta na Lei Municipal nº 102/2001, que protege
a estabilidade financeira do servidor público que por um dado período, vier ocupar
cargos da administração pública e que, de uma forma ou de outra, estavam servientes
à população.
Como também, os professores que acabaram de
conseguir a aprovação de lei específica que viesse a reconhecer direitos. Como
é o caso da lei municipal que dá direito ao professor a se enquadrar com 40
horas semanais, aprovada em dezembro do ano passado.
Não estamos negando o direito do novo gestor
de suspeitar de irregularidades nos atos do seu antecessor, principalmente
quando eles são tomados nos últimos meses do mandatário anterior, sobretudo,
após derrota no pleito eleitoral.
O que estamos discordando é da forma como se
deu as suspensões dos pagamentos dos servidores, que se quer lhes foram dados o
direito à defesa ou de carência para a regularização de eventuais
irregularidades apontados pelo novo gestor.
O prefeito Almirinho deveria ter escolhido um
caminho mais seguro, democrático, com diálogo; evitando assim, o embate contra
seus servidores.
Ao invés de suspender imediatamente os
pagamentos, o prefeito poderia ter escolhido um caminho que o levasse a identificar as possíveis irregularidades na concessão destas vantagens, instalando uma
sindicância interna para apurá-las e, se fosse o caso, convocar os servidores
cujos processos apresentavam documentação incompleta ou qualquer outra tipo de juízo
que o justificaria a suspensão ou cancelamento do direito adquirido. Ou seja, a
suspensão ou cancelamento da vantagem viriam depois da comprovação de
irregularidades suspeitadas e depois das defesas dos apontados.
Pensamos que dessa forma, o novo gestor
estaria em defesa da consolidação de um regime democrática brasileiro, e muito
mais ainda, no amadurecimento da democracia em Quijingue.
Na verdade, Almirinho não está preocupado com o povo de Quijingue,na verdade ele so ta preocupado com o povinho que ele truxe de fora para trabalhar aqui em nossa cidade e no final do mês levar o dinheiro do nosso municipio para outra cidade...desse jeito quero ver quijingue ir pra frente...
ResponderExcluirCinceramente,muita gente ta sofrendo com tudo isso.
" Mas o o povo quiz assim" Cada um merece o oprefeito que escolheram...
Amigo, na realidade esse prefeitinho, que caiu de no cólon dos Quijinguenses alienados, está usando da maquina com uma fomar de retribuir o favor que lhe foi dado.
ResponderExcluirAss. Soufresora.