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Professores de Quijingue iniciam greve nacional


A PARALISAÇÃO DA REDE PÚBLICA VAI ATÉ QUINTA-FEIRA.
SEGUNDO A CNTE, ALGUNS ESTADOS E MUNICÍPIOS PODEM APROVAR A PRORROGAÇÃO DA GREVE

Professores da rede pública de todo o País iniciaram nesta terça-feira uma greve nacional de três dias para cobrar o cumprimento da Lei do Piso, sancionada há quase cinco anos e que ainda não é cumprida por boa parte dos Estados e municípios.

De acordo com levantamento feito pelo Terra com base em dados fornecidos pelas secretarias da educação e pelos sindicatos aponta que 11 Estados pagam abaixo de 1.567,00 para um docente com jornada de 40 horas semanais.

A pior situação é verificada no Rio Grande do Sul, onde um professor com o ensino médio ganha míseros R$ 977,05 como vencimento básico. Sem condições de cumprir com a lei sem alterar o plano de carreira da categoria, o governo gaúcho optou por pagar um complemento para quem recebe menos que o piso. Situação semelhante enfrentam o Paraná, Goiás, Rondônia, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte e Maranhão, que também precisam reajustar os salários do magistério para se adequar à lei.

A CNTE estima que a paralisação pode resultar em greve por tempo indeterminado em alguns cidades e Estados, já que os professores farão assembleia até quinta-feira para definir os rumos da mobilização. Em São Paulo, a greve já teve início na segunda-feira e além de reajuste salarial, os professores cobram o cumprimento de um terço da jornada de trabalho para atividades extraclasse - como preparação de atividades e correção de provas, outro ponto definido pela Lei do Piso.

Em São Paulo, um professor das séries iniciais do ensino fundamental ganha R$ 1.803,92 como vencimento básico, valor acima do piso, mas que segundo os professores ainda é muito baixo. Para o presidente da CNTE, com salários mais atrativos na iniciativa privada, os jovens não se interessam pelo magistério. Ele estima que faltam hoje no Brasil cerca de 300 mil docentes na educação básica pública. "Isso é resultado da política de desvalorização da profissão. Sem perspectiva de carreira promissora, o jovem se afastou do magistério."

Além do piso, a mobilização vai cobrar a aprovação da emenda que destina 100% dos royalties do petróleo para a educação, a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, a valorização dos funcionários das escolas e mudanças na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Em Quijingue

A APLB Sindicato de Quijingue divulgou, por meio de seu coordenador Marcelo Cardoso, uma programação para o período da greve Nacional. Na terça-feira (23), o assessor jurídico da entidade, Tarcísio Lima, estará dando plantão na sede da APLB Sindicato, com atendimento aos sócios. Na quarta-feira (24), será realizada uma assembleia geral para discutir questões relacionadas à educação municipal e sobre o reajuste salarial dos professores. No comunicado, não há programação para a quinta-feira (25).

Pela forma como a APLB Sindicato se comportará nesta greve, denota-se que governo e Sindicato, em Quijingue, andam mesmo de mãos dadas. Pois, há rumores de que o governo municipal não irá garantir o reajuste do Piso Nacional, que foi de 7,97%, nem pagará retroativo a janeiro. Pelo visto, a categoria não se manifestará a esse respeito.

Recentemente, o prefeito Almirinho baixou um decreto que retirou direitos dos servidores, como a estabilidade econômica e o enquadramento dos professores, direitos há muito tempo almejados pelos professores. Também não haverá qualquer manifestação sobre esses atos.

Outro, de modo recente, o prefeito nomeou uma comissão para reformar o Plano de Cargos e Salários do Magistério, com predominância de representantes do governo. A classe também estará em silêncio a esse respeito.

Mesmo com a mudança da gestão municipal, não houve nenhum avanço no cumprimento do Plano de Cargos e Salários do Magistério. A classe também se manterá silêncio.

Pelo visto, a APLB Sindicato de Quijingue não é mais a mesma: passou a sonhar pequeno ou confunde-se com governo.


Com informações do Terra

6 comentários:

  1. realmente, a aplb nao reivindica mais nada. será q é pq os professores estao satisfeitos com a situacao atual? entao pq zuavam daquele jeito? entao podia ser apenas oportunismo politico de alguns ou do lider.

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  2. GENTE SERÁ Q ASSEMBLEIA AMANHA O COORDENADOR DA APLB VAI DEIXAR ALGUEM FALAR OU SERÁ IGUAL O FAUSTÃO Ñ DEIXA NINGUEM FALAR... PQ SERA???

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  3. APLB vai consegui 10% de aumento, vocs vao ver

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  4. se toquem o objetivo ja foi alcançado. o q vcs querem?

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  5. AH!! Faostão... Õ louco meu!!!!

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  6. As notícias realmente náo são boas parece que o prefeito amado Almirinho tão amado pelos professores não quer dar aumento a classe... E agora professores o que vão fazer? Se fosse na gesão de JOaqwuim ja saberíamos qual a posição a ser tomada: GREVE! Mas e agora vão decepcionar o prefeito? Ou vão se decepcionar e ficar calados? Edina

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