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Os contrastes de uma gestão

O município de Quijingue vive dias difíceis, a população sente os efeitos de uma nova gestão que implantou um verdadeiro “ARROCHO” nos funcionários, comerciantes e no povo em geral, que além de ser castigado com a longa estiagem, sofre também com a falta de circulação de dinheiro no município,visto que os detentores dos melhores cargos e dos melhores salários da atual administração são “forasteiros” que não gastam no comercio local.

No Diário Oficial desta segunda-feira 18, o prefeito Almirinho publicou o Decreto de n¹º 137, datado de 23 de setembro de 2013, no qual declara mais uma vez situação de emergência por um período de 90 dias. Só que na contramão desta história, o município realiza gastos absurdos com festas,gratificações a funcionários e contratações de empresas que levam boa parte do dinheiro e não prestam um serviço de qualidade como deveriam.

Hoje a nossa equipe foi procurada pelos Vereadores da oposição Clóvis Cavalcante, Espedito e Washington Góis que nos passaram algumas informações colhidas por eles em visita ao Tribunal de Contas em Serrinha, que levantam sérias dúvidas sobre se o município vive mesmo uma situação de emergência.

A Prefeitura de Quijingue gastou, apenas com a contratação de Bandas para o São João de Quijingue a bagatela de R$ 321.000,00 (trezentos e vinte e hum mil reais ), sem falar no que gastou com ornamentação e estrutura. O valor pago a alguns artistas são altos se levarmos em conta o sucesso e o poder de mídia dos mesmos. Vejamos:
RABELO GONZAGA = R$ 6.000,00
BONDE DO CALIPSO= R$ 60.000,00
MALA SEM ALÇA = R$ 80.000,00
CARTA DE TARÔ = R$ 57.500,00
COBRINHA= R$ 4.500,00
ZÉ DE LOURA= R$ 6.000,00
EDÚ E MARAIAL = R$ 85.000,00
ACÁCIO = R$ 22.000,00

Ainda sobre festas, tivemos a contratação da Banda Puro Desejo para a festa de Baixa da Luva pelo valor de R$ 5.700,00; as contratações das bandas Forró do Ponto= R$ 9.700,00, Nino Coutinho= R$ 10.000,00 e Del Led = R$ 12.000,00 para a festa de 15 de agosto em Lagoa do Junco. Um fato que nos chama a atenção é que a prefeitura havia contratado o Cantor Del Led por R$ 20.000,00 para o São Pedro de Lagoinha das Pedras e em agosto, com o aumento do sucesso do artista o preço caiu para R$ 12.000,00.

Na Festa de Maceté, também em agosto, foram gastos: Desejo de Mulher = R$ 10.000,00 ; Trem do Forró = R$ 7.000,00 ( 3 mil reais mais barato que no São Pedro de Lagoinha das Pedras ); Frank e Alex = R$ 12.000,00 e Acácio = R$ 23.000,00 ( 1 mil reais mais caro que no São João de Quijingue, sendo que o período junino é o período em que os artistas do Gênero forró cobram mais caro os seus cachês).

Outro gasto que configura o enorme contraste existente na atual administração, refere-se a gratificações concedidas a funcionários, especialmente do primeiro e segundo escalão. São gratificações que superam 500, 600 e até 700 reais beneficiando diversos funcionários que por uma questão de ética não citaremos os nomes, mas todos eles nos foram passados pelos vereadores acima citados. Enquanto isso os funcionários efetivos aguardam pelo pagamento da diferença salarial referente aos meses de fevereiro, março e abril de 2013 do reajuste concedido em maio, visto que a data base é fevereiro, como também por mais 1,5 % aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito que seria concedido em outubro de 2013.

Com a palavra o GOVERNO DA RECONSTRUÇÃO.

Autor: QuijingueAcontece

3 comentários:

  1. É no mínimo contraditório esse governo. Como pode decretar situação de emergência e gastar esses valores só com cachê de artistas? Somando tudo chega a bagatela de R$440.000,00. Sem contar o cachê dos artistas que tocaram na festa de São Sebastião em Algodões, sem contar as despesas com palco, iluminação e ornamentação. Então pergunto será que está sendo respeitado aqueles princípios que norteiam a administração pública? Como exemplo o princípio da razoabilidade? É difícil acreditar que está acontecendo tudo isso. Pura irresponsabilidade.

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  2. E o que dizer da gestão passada, que pagava um valor aos grupos regionais e no tribunal de contas era dez vezes maior desse valor. Super faturamento nas festas. Bandas que não tocavam mais estavam lá no orçamento. Eram cegos porque queriam. Mamavam a vontade.

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  3. GESTÃO JOAQUIM: N° de Servidores e Remuneração (mês a mês):

    - Janeiro/2012
    Nº de Pessoas: 726
    Total de Vencimentos: R$ 1.370.369,14
    - Fevereiro/2012
    Nº de Pessoas: 732
    Total de Vencimentos: R$ 1.203.907,19
    - Março/2012
    Nº de Pessoas: 770
    Total de Vencimentos: R$ 1.298.948,13
    - Abril/2012
    Nº de Pessoas: 848
    Total de Vencimentos: R$ 1.526.625,88
    - Maio/2012
    Nº de Pessoas: 938
    Total de Vencimentos: R$ 1.690.602,68
    - Junho/2012
    Nº de Pessoas: 947
    Total de Vencimentos: R$ 1.911.773,89
    - Julho/2012
    Nº de Pessoas: 965
    Total de Vencimentos: R$ 1.782.253,09
    - Agosto/2012
    Nº de Pessoas: 965
    Total de Vencimentos: R$ 1.756.177,37
    - Setembro/2012
    Nº de Pessoas: 969
    Total de Vencimentos: R$ 1.765.830,01
    - Outubro/2012
    Nº de Pessoas: 967
    Total de Vencimentos: R$ 1.771.744,57
    - Novembro/2012
    Nº de Pessoas: 952
    Total de Vencimentos: R$ 1.741.299,49
    - Dezembro/2012
    Nº de Pessoas: 949
    Total de Vencimentos: R$ 1.962.963,13

    COINCIDÊNCIA?

    Observem que o número de servidores aumentou entre os meses de janeiro a setembro de 2012 (véspera das eleições municipais). A partir de outubro, já derrotado politicamente e talvez com menos pessoas a “agradar”, o número volta a cair, porém, sem expressividade.

    Esses números poderão ser verificados no Portal da Cidadania do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA):
    http://www.tcm.ba.gov.br/Portal/ServidoresMunicipaisConsulta.aspx

    Boa análise,

    George O.

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