Por Edeilton Cardoso (Redação do Folha da Vila)
A partir da justificação de
que no mês de outubro deste ano, o repasse do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) alargou em mais de 21,93% do que a projeção inicial, segundo divulgação recente da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o vereador da oposição Clovis
Cavalcante cobrou do Líder do governo na Câmara de Quijingue, o cumprimento das
leis Nºs 12 e 13/2013 aprovadas em maio
deste ano, que presumem que se houvesse aumento na receita do município a
partir de outubro de 2013, os servidores públicos municipais teriam mais um
reajuste de 1,5% (um e meio ponto percentual) em seus salários, totalizando
7,5% somando-se com os 6% concedido no mês de maio.
Clovis Cavalcante informou que
o valor repassado à prefeitura representa, em termos reais, 3,1% a mais do que
o distribuído em outubro de 2012. Com o aumento em relação a outubro do ano
passado, no acumulado do ano, o FPM apresenta aumento real de 1,5%.
A partir desses dados, o vereador
disse que será necessário que o prefeito reponha aos servidores “aquele 1,5% que foi aprovado aqui nesta
casa para os servidores públicos municipais”, tendo em vista que houve um
acréscimo no acumulado do FPM. “Eu acho que
o prefeito vai ter que dar esse repasse; aquilo que nós aprovamos foi de 1,5 a
partir do mês de outubro”, declarou o vereador.
O vereador João Batista,
concordando com o Clovis Cavalcante, afirmou que é preciso acompanhar de perto
isso que o colega colocou, pois se quisermos cobrar mais empenho no trabalho por
parte dos servidores públicos, precisamos pagá-los bem. “Como exigir de alguém né? É fundamental que a gente acompanhe isso
de perto”, concluiu Batista.
O vereador Reginaldo
Cavalcante, líder do Governo, rebateu Clovis dizendo ser impossível dar esse
reajuste aos servidores, por conta de que o governo está com o índice de
pessoal estourado; e que, na verdade, a prefeitura está precisando mesmo é de
mais funcionários.
Clovis Cavalcante, por sua
vez, retrucou, dizendo que os dados que ele apresentou foram divulgados pela
Confederação Nacional dos Municípios, que é quem faz todo o controle de
distribuição do FPM. Se a Câmara de Vereadores aprovou a Lei atrelando o
reajuste ao aumento de FPM, então o prefeito terá que se explicar perante aos
servidores públicos, do porquê de não cumprir a Lei. “Nós vamos acompanhar, porque o povo vai ter que se informar disso
aqui. Se o município vai arrecadar a mais da receita de janeiro até agora,
então vai ter que se explicar porque é que não vai dar”, declarou o
vereador.
“Ninguém mandou ele contratar
R$ 2 milhões e R$ 6 mil de serviços terceirizados para ultrapassar o limite de
pessoal... Se estraçalhou (...) se arrochou todinho e agora não quer dar o
aumento dos servidores; problema dele, se vire”, concluiu Clovis.
(Inf.: Sessão
da Câmara Municipal de Quijingue, 29/10/2013)
Esse vereador nunca cobrou nada nas gestões passadas. Era contra professor, se irritava com as presenças dos mesmos na câmara. Era um enxergante cego. Agora ver tudo, cobra tudo. Quando o seu lado politico estava no poder, os erros eram defendidos veementemente.
ResponderExcluirVocê acha que ele está errado em cobrar? Já que vc está achando ruim, digo porque está errado cobrar. Digo porque o prefeito não tem a obrigação de dar. Agora você fica falando do vereador, querendo desmerecer a cobrança dele, fala do pessoal dele. Quer desmerecer a cobrança deste jeito? digo porque o prefeito está certo e o vereador está errado. Até quando voces vao ficar com esse discurso medíocre de querer sempre justificar as atrocidades deste governo comparando com os erros do passado? Esse é um discurso que nada ajuda. Quer dizer que os governantes no presente não tem obrigação de fazer nada do que os outros não vieram. Pois eu digo: esse governo que está aí vai ter que assumir os problemas do município. Foi para isso que ele foi eleito. Ninguem forçou a ele ser prefeito. Ninguém colocou faca no pescoço dele. Ele achava que ia pegar um governo a mil e maravilhas?
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