Enquanto falta veículo para os casos de emergência, pessoas, se aproveitando de “privilégios”, estariam utilizando carros da prefeitura para fins diversos

Entra governo, sai governo e a população de Quijingue continua sofrendo com a falta de veículos para casos de emergência e urgência. Por outro lado, é sabido de todos que a prefeitura sempre disponibilizou veículos para que pessoas realizarem exames em Feira de Santana e Salvador. Até onde isso é obrigação do SUS? Acredito que se há um veículo a caminho dessas cidades levando pacientes, havendo vaga, não haveria porque não levar outras pessoas para a realização de exames, consultas, porém, a realidade não é essa.

Infelizmente, o que sempre vimos foram pessoas se aproveitando de “privilégios” para conseguir vagas nesses veículos para realizar atividades diversas em Feira de Santana e na capital. Muitas vezes, pacientes realmente necessitados de exames ou consultas urgentes foram e são preteridos para dar lugar a alguns cidadãos quijinguenses mais cidadãos que outros.

É fulano pegando carona, ciclano levando “feira” para não sei quem, é beltrano indo passear, é não sem quem indo comprar um “negócio”. Até quando isso continuará existindo?

Gestores, veículos da saúde são para ser utilizados por aqueles que realmente precisam deles e não por um “coligado” A ou B. Como dificilmente haverá vagas para todos que precisam, as vagas deverão ser reservadas para os mais urgentes e para aqueles que REALMENTE não tenham condições de arcar com os custos de veículos privados (ônibus, carro fretado, etc.).

Absurdamente, o que mais a gente vê são pessoas com condições financeiras confortáveis “mexendo os pauzinhos” para conseguir uma vaguinha no carro da prefeitura, ou seja, pegar uma ponga. Isso é certo? Se for, esqueçam tudo que escrevi e, por favor, me desculpem.

Falam do prefeito, dos vereadores, dos secretários, mas agem igualzinho. Como costumo ouvir: Rapaz, o povo do Quijingue é descarado demais!!!

(texto enviado como comentário da postagem QUIJINGUE: Sem ambulância, pacientes que necessitam ser transportados do hospital passam sufoco identificado pelo nome de George O.).