Na terça-feira (22), ao usar a tribuna da
Câmara Municipal, a vereadora Ivani Costa (SDD) denunciou o caso em que um
paciente que se encontrava internado no Hospital Municipal de Quijingue, se via
obrigado a comprar os remédios medicados por conta da indisponibilidade de
medicamentos naquele hospital. A vereadora falou ainda sobre o problema que o paciente
estava enfrentando para realizar uma cirurgia, porque no hospital não estava
fazendo “nem exame de sangue”. A saída encontrada pela vereadora, foi transferir
o paciente para receber tratamento médico no Hospital da cidade de Euclides da
Cunha (VER). Depois da fala da vereadora, o
colega vereador Reginaldo Cavalcante acrescentou dizendo que a prefeitura de
Quijingue entrou em 2014 com um rombo de quase R$ 500.000,00 (meio milhão de
reais) na área da saúde, como restos a pagar de 2013, “sem nenhum real em
caixa”.
Ultimamente, virou costume reclamar sobre a
falta de medicamentos nos postos de saúde e no Hospital Municipal,
principalmente, pelas pessoas, ou de seus parentes, que utilizam medicamentos
de uso contínuo, como os de controle da hipertensão e diabete, bem como, sobre
a deficiência da gestão pública no acesso a exames médicos gratuitos por parte
da população em geral, por diversas vezes citado pelo vereador Clóvis
Cavalcante durante sessão da câmara. (Mais sobre esse assunto: VER, VER, VER, VER, VER).
Saibamos que, para o fornecimento de
medicamentos para atender as necessidades das Unidades Básicas de Saúde e do Hospital
Municipal de Quijingue, a prefeitura firmou, através do Pregão Presencial Nº
08/2014, a contratação de 4 (quatro) empresas, totalizando em mais de R$ 1
milhão de reais, de tal modo que, a empresa Base
Medical Distribuidora de Medicamentos Produtos Hospitalares e Odontológicos
LTDA-EPP receberá R$
45.300,00 (quarenta e cinco mil, e trezentos reais); a CS Med Produtos Odontológicos e Hospitalares LTDA, receberá dos cofres públicos o montante de R$ 697.522,95 (seiscentos e
noventa e sete mil, quinhentos e vinte e dois reais, e noventa e cinco
centavos); a FABMED Distribuidora
Hospitalar LTDA, receberá R$
R$ 248.381,00 (duzentos e quarenta e oito mil, e trezentos e oitenta e um
reais) e; a RC Couto Material Hospitalar LTDA, ficará com R$ 73.247,00 (setenta e três mil,
duzentos e quarenta e sete reais).
DESPESAS REALIZADAS
NO PRIMEIRO BIMESTRE DE 2014 (JANEIRO E FEVEREIRO):
EMPENHADO:
Em
fevereiro, a soma dos valores empenhados pela prefeitura das quatro empresas para o fornecimento de medicamentos foi
de R$ 340.300,00 (trezentos e quarenta mil, e trezentos reais).
PAGAMENTOS:
No primeiro bimestre de 2014 (janeiro
e fevereiro), a soma dos pagamentos com fornecimento de medicamentos foi de R$ 85.848,20
(oitenta mil, duzentos e trinta e dois reais, e setenta centavos); sendo
que apenas R$ 33.895,60 (trinta e três
mil, oitocentos e noventa e cinco reais, e sessenta centavos) refere-se ao
exercício de 2014; e o restante, R$ 51.952,60
(quarenta e seis mil, trezentos e trinta e sete reais, e dez centavos), é
referente a dívidas de 2013.
De acordo com o Diário Oficial, as contratadas terão o prazo de
execução de 17/02 a 31/12/2014.
meu deus tanta dinheiro e o hospital sem se quer um soro
ResponderExcluirminha nossa senhora, tanto dinheiro e ainda diz que a prefeitura nao tem. 1 milhao de remedios e nao tem. onde foi esse dinehiro?
ResponderExcluirPor rabo dos corruptos, e dos pucha sacos q brigam dizendo q é 13 até morrrer . ten que Avé um justiceiro pra acabar com esses corruptos..
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