APESAR DE ALGUNS AVANÇOS RECENTES, A EDUCAÇÃO NO
NOSSO PAÍS TEM UM LONGO E DIFÍCIL CAMINHO PARA SE TORNAR REFERÊNCIA E ATINGIR O
PADRÃO DE QUALIDADE NECESSÁRIO.
A
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou a campanha
“Educação Pública, eu Apoio”. O objetivo da campanha é conscientizar a
sociedade a cobrar melhores condições de trabalho nas escolas públicas, como
melhoria da infraestrutura, universalização das matrículas, formação e
valorização dos profissionais, mais participação de toda a comunidade escolar e
respeito à diversidade e inclusão.
“Esta campanha tem como objetivo fazer com que a
sociedade se aproprie definitivamente da escola pública, o que vai ajudar a
melhorar o ensino público. Precisamos que todos os brasileiros entendam a
necessidade de defender uma escola pública de qualidade, visto que ela é a
grande escola do Brasil”, comenta o
presidente da CNTE, Roberto Leão.
Apesar de
alguns avanços recentes, como a inserção de estudantes nas escolas de ensino
básico e do acesso ao ensino superior, a educação no nosso país tem um longo e
difícil caminho para se tornar referência e atingir o padrão de qualidade
necessário. Diante disto o ano de 2013 é fundamental nesse processo, já que
várias decisões centrais para o futuro da educação no Brasil estão pauta, entre
elas:
- Plano
Nacional de Educação (PNE): Inicialmente previsto para o período entre 2010 a
2020, o PNE estabelece várias metas com impacto direto. Entre elas, a previsão
da destinação de 10% do PIB brasileiro para a educação até 2020, com metas
intermediárias. Atualmente, o Brasil destina apenas 5% do PIB para a educação.
A aprovação do PNE pelo Senado é urgente.
- Respeito
à Lei Nacional do Piso do Magistério: Promulgada em 2008, a Lei que estabelece
o valor mínimo e inicial da carreira do magistério, que atualmente corresponde
a R$ 1.567, conforme orientação do MEC, ainda não é cumprida por 10 estados
brasileiros. E outros 11 estados não respeitam integralmente a lei, o que
inclui a hora-atividade, que deve representar no mínimo 1/3 da jornada de
trabalho do professor.
- Royalties
do petróleo: atualmente, os recursos dos royalties do petróleo, reforçados pela
camada pré-sal, representando bilhões de reais, não tem um destino definido. A
CNTE e o Ministério da Educação defendem a destinação de 100% dos royalties
para a educação, ajudando a financiar a meta de 10% do PIB e outros itens do
PNE.
Veja o vídeo oficial da campanha:
Veja o vídeo oficial da campanha:
Fonte:
Sinpro/DF
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