Movimento em sentido oposto (Comentário a cerca da política local)

Nas últimas semanas houve-se muito o vereador Antônio Brito fazer duras críticas, tanto ao prefeito e sua gestão, quanto aos colegas vereadores da base do governo. Até uma matéria feita pelo site Quijingue Acontece deixou a grande pergunta no ar, O QUE ESTARIA POR TRÁS DAS ALFINETADAS DE ANTONIO BRITO? Fazendo assim o movimento em sentido oposto.

Pois bem, certamente, como ele e qualquer outro político, o que se procura é poder, mais espaço de liderança, domínio dentro do governo. E com Antonio Brito não foi diferente, não sabemos exatamente o que queria ele com tanta alfinetada, mas podemos de agora em diante nos perguntar, será que ele, como presidente do Partido dos Trabalhadores em Quijingue, vai continuar com suas alfinetadas? Certamente que não! Talvez não seja tudo o que ele almejava, mas agora para ele lutar por mais espaços, talvez facilite, porém, tem de ser de uma outra forma para o alcance.

Daí, vamos entender melhor o racha entre o prefeito e seu vice, que até pouco tempo, era a melhor escolha para um vice. Claro, para campanha sim, mas para administrar aí fica a dúvida. Já está clara as intenções do vice-prefeito, uma disputa de poder, mas uma disputa que vai ser finalizada nas próximas eleições para prefeito. Hoje, está tão cedo para ficar com brigas, está tão cedo para um olhar para o outro e dizer: BASTA! Pois, sabemos que no final de tudo, a disputa mesmo é pelo o poder.

Mas não vamos passar em branco colocando o prefeito como alheio aos problemas, distante dos desastres políticos atualmente. Ele começa o seu mandato cooptando, juntamente com seu vice, alguns vereadores do PSD, o partido rival. Para se ter maioria no Poder Legislativo, para que sejam subservientes a ele. Porém, sabemos todos, que para se ter maioria na Câmara, ele só precisaria de mais 1 vereador. Sendo assim, a forma de governar mais imoral, porém, mais pragmática. Mais imoral ainda, quando sabemos qual a forma que cooptaram esses vereadores.

Percebe-se que o prefeito deixa as decisões para os outros, sendo que ele poderia tomar as rédeas, em uma reunião, e dizer como quer. Mas sempre delega aos outros para as decisões de seu interesse. É preciso Rui Costa dizer como será a nova convivência política? Claro, Rui Costa está preocupado no momento na sua futura candidatura, e quer todos ao seu lado, o único interesse dele agora é a sua candidatura. Problemas no jogo político em Quijingue, é do interesse do prefeito e do Partido dos Trabalhadores local, que é quem assumiu o poder de liderança. 

Quanto aos vereadores em sua maioria, desses o que podemos falar é da falta de postura, de convicções políticas. Uma vergonha para todos os eleitores, porém, sabemos que os mesmos eleitores não possam mudar a regra de uma política assistencialista, onde o pobre sem condições sempre terá gratidão aquele político-vereador(a), através do voto. Tudo por falta de uma consciência política para esse povo. Há essa relação da troca, assistencial com o voto. Nos remetendo a políticas coronelistas.

Em breve continuaremos...

(Texto copiado do Grupo Quijingue Todo Dia/Facebook)