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Foto Montagem: internet (google imagens) |
Por Alainne Cardozo Costa e Edeilton Cardoso (Redação do Folha da Vila)
Ao apresentar o Projeto de Lei
que transformava a Vila de Algodões em Zona Urbana, o vereador e líder do
governo, Reginaldo Cavalcante, justificou que a alteração iria
possibilitar a alocação de 100 casas do Programa Minha Casa Minha para o
Distrito.
Essa justificativa cismou
alguns vereadores que, ao usarem da Tribuna, começaram a questionar e querer
também beneficiar outras localidades com o programa de habitações. Porém, as
agitações dos vereadores em torno da disputa das tais 100 casas do Programa Federal, não
agradavam em nada o vereador José Romero Filho, que as considerava uma orquestração
para postergar a votação do Projeto que formulava, simplesmente, a alteração de
Zona Rural para Zona Urbana.
O clima esquentou quando no
aparte ao discurso de José Celestino, o vereador José Romero Filho, com um tom
de voz um pouco superior dos demais colegas, falou que o que se estava
discutindo não era o recebimento das casas do Programa Minha Casa Minha Vida. “Vamos parar com isso, temos que ser
responsáveis. Ah! Porque vai para Algodões tem que vir para Quijingue! Estamos
discutindo não é isso não. (...) A questão das casas são outros quinhentos.
(...) O debate não gira em torno disso não; ninguém venha se fazer de
desentendido”, falava o vereador quando foi interrompido pela presidenta
Célia Santos dizendo que não via necessidade do vereador falar daquele jeito. “Precisa, precisa, precisa sim!”, retrucou José Romero; “Não vejo... Tá nervoso? [Eu
não] Tá nervoso sim.”, rebateu Célia. “A
senhora não devia nem me interromper, porque eu estou conversando, estou dialogando
com o vereador...” falou José Romero. “Vossa
Excelência não deixa ele concluir”, rebateu Célia. “É advogada do STD [Advogada não, nós estamos aqui discutindo sim, o
projeto], vossa excelência é que está nervosa [Não tou]... É sim, é sim [Tá
nervoso à toa], quem tá nervosa é vossa excelência”, discutiam.
A discussão foi cessada depois
que José Romero, mais uma vez, expôs que o projeto em questão, não tratada das
casas, mas, apenas da mudança de Algodões de Zona Rural para Zona Urbana. No
final das contas, todos os vereadores presentes votaram pela aprovação do
projeto de Lei.
(Inf.: sessão da Câmara de Vereadores, 29/10/2013)
José Romero acerta quando diz a discurssao precisa ser pelo projeto e nao pelos interesses particulares de vereadores querendo beneficiar esta ou aquela comunidade. Mas erra muito e ai chama a população quijnguense de otaria. Porque até a pessoa mais leiga sabe que´o Sr. Reginaldo ao apresentar o projeto tem interesse proprio sim e isso precisa ser falo. Ta claro que Reginaldo " puxa brasa pra sua sardinha( Algodoes)". Se analizarmos todo projeto, ação, beneficio que chega ao municipi está sendo dividido entre a sede e Algodões, parece que Reginaldo na sabe que Quijingue nao é composto destas duas regiões. Pra que isso para a população de Algodões nao se revoltar? Seria uma população mimada? E se o restante do municipio se revoltar com tal postura de governo? Fica a dica. Ou o interesse de Reginaldo ainda é mais individual, em ser o primeiro prefeito de Algodões em caso de emancipação politica???Perguntar nao ofende. José Romero até exerece um bom papel na câmara, mas nao precisa se utilizar da sua eloquencia para enganar aos menos esclarecidos! Pensa que engana a todos? Saiba que nao.
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