Coluna cartas
Meus amigos e minhas amigas quijinguenses,
Nesta 7ª carta que vos escrevo por meio deste
blog, gostaria de provocar uma reflexão sobre o papel do vereador. Antes,
gostaria de fazer os seguintes questionamentos:
Você costuma acompanhar os trabalhos da
câmara de vereadores?
Você acompanha o trabalho do vereador que
você escolheu para representa-la?
Você procura ficar sabendo em que ele votou
ou deixou de votar na Câmara?
Você conversa com ele sobre os trabalhos no
legislativo?
Você busca saber se ele serve mais aos
interesses do povo ou do prefeito?
Ele já prestou contas do mandato dele?
Pense um pouco sobre isso...
Lembre...
Na próxima terça-feira (17), teremos
(esperamos) a primeira sessão plenária de 2014 da Câmara Municipal de Quijingue,
cuja qual está sendo aguardada com grandes expectativas por parte da população
em geral. Depois de um longo recesso parlamentar, o poder legislativo municipal
estará retornando com os trabalhos das sessões plenárias e pelo que se
comentam, depois de terça-feira, a administração municipal poderá navegar a
partir de novas orientações.
Ok...
Vamos pensar: como prometi, destaco a seguir,
trechos da cartilha de combate à corrupção, AMARRIBO BRASIL, para refletirmos
sobre o papel do vereador junto à administração municipal. Muitos vereadores não têm noção da sua prerrogativa
constitucional de fiscalizar os atos do Poder Executivo e se comportam como
subordinados aos prefeitos. Eles acham que este papel de fiscalização é do
Ministério Público.
Comprometimento
de Vereadores
Uma forma de Prefeitos corruptos obterem
apoio para os seus esquemas é buscando, de forma explícita ou sutilmente, o
comprometimento dos vereadores com o desvio de dinheiro público. O envolvimento
pode se dar de forma indireta, por meio de compras nos estabelecimentos
comerciais do vereador ou de seus parentes, e esses por sua vez retribuem o
favor apoiando o Prefeito em seus atos. Outras maneiras que o alcaide usa para
ganhar a “simpatia” de vereadores é pelo oferecimento de uma “ajuda de custo”,
ou pela nomeação de parentes dos membros do Legislativo Municipal para cargos
públicos e outras práticas de suborno e nepotismo.
Há ainda os casos em que os vereadores
participam diretamente do esquema de corrupção, sendo recompensados por seu
silêncio com uma importância mensal paga pelo Prefeito. São os chamados
“mensalinhos”. Tais vereadores são contrários a qualquer tipo de investigação
que se proponha contra o Prefeito. Qualquer apoio desses vereadores a processos
que apurem irregularidades na Prefeitura (como criação de CPIs, processos de
cassação etc.) traria como consequência a revelação de seu envolvimento.
Prestem atenção à independência dos
vereadores em relação ao executivo. O vereador não pode ser submisso ao
Prefeito. Se ele assim agir, pode ter sido cooptado para acobertar atos de
corrupção. O vereador é, acima de tudo, um fiscal do executivo e não pode
abdicar desse papel.
Perseguição
a Vereadores Honestos
Existem vereadores honestos e que não se
submetem a esquemas, exercendo seus mandatos com dignidade e responsabilidade.
Esses, em geral, são marginalizados ou perseguidos pelo esquema de um Prefeito
corrupto, que se utiliza de qualquer meio para dificultar a atuação desses
legítimos representantes do povo. Como não consegue corrompê-los, tenta
isolá-los, não atender os seus pedidos e até mesmo afastá-los da Câmara
Municipal para abrir caminho ao desvio de recursos.
Quando o Prefeito é corrupto os vereadores
que lastreiam na ética o seu trabalho encontram obstáculos ao seu desempenho,
pois normalmente não são atendidos em seus pedidos. Quando o Prefeito é honesto
e os vereadores são honestos e estão imbuídos do espírito público, o município
deslancha e toda a população é beneficiada. Os Prefeitos desonestos, logo após
a eleição tentam comprar os vereadores para que possam ter caminho livre em
seus atos de corrupção.
(...)
Até a próxima...
Autor: Inocêncio Cavalcante (LAU)
Belíssimo texto parabéns ao autor. A mazela da administração publica começa com a "ignorância do eleitor," Quando nosso eleitorado se der conta do poder que seu voto tem, os políticos terão que aprender a serem honesto. A realidade de nosso município esta estampada no texto.
ResponderExcluirInocencio ou malandro?
ResponderExcluirMe lembro que na época do Joaquim ninguém falava nada, o Joaquim roubava, comprava apartamentos, comprava fazendas e as enchia de gado, construía mansões e ninguém dizia nada nem o povo sabia de tudo pois esses vereadores que estão aí da oposição defendiam com unhas e dentes. O vereador Clovis e o ex-vereador Valdemiro babavam de raiva quando os vereadores da oposição na época chamavam e com toda convicção o Joaquim de corrupto. Você é quem ou era quem na época do Joaquim, inocencio ou malandro. tenta escrever texto bonito mas escreve com direcionamento, porque não escrevia na época do Joaquim, estranho não? Inocencio ou malandro?
Olha só. Alguém está se incomodando... é um hipócrita ou é um demagogo? Por que será que está incomodado, heim? Por que que alguém está incomodado com a informação? É um hipócrita ou demogogo? Então você acha que não se deve informar a população que este está roubando, ou melhor, este tem o direito de roubar porque outros no passado roubaram? Hipócrita ou demagogo?
ExcluirE eu te pergunto: você não fala nada sobre os roubos deste? Só criticava na época do Joaquim? Por que será? É hipócrita ou demagogo?
Ass: irmão de LAU, em resposta ao um hipócrita ou demagogo?