Na sessão ordinária de terça-feira (1º), o
vereador Reginaldo Cavalcante (PT) fez novas críticas a cerca da administração
de Almirinho. Desta vez, criticou a forma como a assessoria jurídica da
prefeitura de Quijingue orientou na aquisição de terrenos para a locação das
obras do Programa Minha Casa e Minha Vida no município. Ao invés de encaminhar
um projeto de lei pedindo autorização à Câmara de Vereadores, para adquirir
imóveis para a instalação das obras do programa – conforme determina a Lei
Orgânica do Município –, a assessoria jurídica teria orientado à prefeitura, a
desapropriar os terrenos, desobedecendo a lei. “No projeto que veio infringe a
lei. (...) o que estranha, é que o assessor jurídico da prefeitura fala de
desapropriação, não tem nada a ver com aquisição, compra ou venda. Eu não sei
como é que paga 12 mil reais por mês a uma assessoria [que] não conhece nem a
Lei Orgânica do município. Esse advogado é incompetente”, criticou.
Reginaldo disse também que, quando era líder
do governo, teria mencionado isso para o assessor jurídico e ainda teria
passado alguns modelos de documentos para o secretário de administração. “Nós
falamos, orientamos e sugerimos e apontamos como ele deveria fazer. Não é
advogado que manda com um parecer absurdo e estúpido deste”.
Por não ter solicitado autorização da câmara
de vereadores para comprar os terrenos, a prefeitura estaria se negando a pagar
aos donos por direito. “Quando [o
proprietário] vai receber, mandam colocar na justiça se quiser receber”,
afirmou.
Em Janeiro deste ano, a prefeitura de
Quijingue desapropriou uma área de terra medindo um total de 19.700 metros
quadrados, localizado no Bairro Novo Triunfo, na sede, para a
construção das casas. A prefeitura pagou pelo terreno o valor de R$130.000,00
(cento e trinta mil reais). A desapropriação ocorreu por meio de decreto, no
entanto, a Lei Orgânica do Município estabelece que a aquisição de bens imóveis
por compra dependerá de avaliação e autorização da Câmara Municipal (VER MATÉRIA DO BLOG).
Reginaldo concluiu seu discurso questionando
que a equipe de assessoria jurídica da prefeitura foi contratada por um valor
em 175% superior ao da gestão passada e mostrava-se desconhecedora da lei
orgânica do município.
Muito bem vereador, é um absurdo o que a prefeitura gasta com uma assessoria burra dessa.
ResponderExcluirburrice demais. nunca fazem as coisas certas.. nossa
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